Nosso etanol de segunda geração (E2G) está na pole position da transição energética no automobilismo mundial.
Desde 2022, por meio da Shell, marca licenciada para a Raízen, nosso combustível avançado faz parte dos combustíveis que dão energia para a Scuderia Ferrari na Fórmula 1 e, em 2023, passou a compor também o combustível sustentável dos carros da NTT IndyCar Series. Inclusive, esta última fez história ao marcar uma nova era do esporte a motor dos Estados Unidos, uma vez que foi a primeira categoria americana a adotar combustível 100% renovável.
Tenho orgulho de ver como a Raízen vem atuando e fazendo a diferença nas pistas de todo o mundo com um biocombustível patenteado, eficiente e que só nós produzimos em escala comercial.
Mas o que está por trás de todas as movimentações no automobilismo?
Há uma preocupação crescente com o futuro da mobilidade e, com isso, a Federação Internacional de Automobilismo assumiu compromissos claros de sustentabilidade. Com isso, o uso de etanol vai ao encontro das metas propostas pela FIA de neutralizar a pegada de carbono das competições geridas pela associação até 2030.
Com isso, como pontapé inicial, a Fórmula 1 definiu o uso de um combustível que contenha 10% de biocombustível em sua composição, uma mistura chamada E10. O plano é que esse percentual aumente gradualmente até 2030.
Já a IndyCar Series, que já utilizava um combustível similar ao E85, com 85% de biocombustível e 15% de combustível de corrida de alta octanagem, avança nessa frente sustentável e adotou um combustível 100% renovável. Com isso, essa nova versão reduz em, pelo menos, 60% as emissões de gases de efeito estufa em comparação com a gasolina de origem fóssil.
Essas são parcerias estratégicas para a Raízen, para o esporte e também para a mobilidade urbana. Afinal, as inovações tecnológicas das pistas estão na vanguarda e são referência para as tecnologias que rodam nas ruas e estradas.
Mostrar que sustentabilidade combina com eficiência é um desafio que abraçamos juntos!
A Tecnologia E2G na Formula 1 e Indy
O etanol de segunda geração (E2G) é uma tecnologia com potencial de revolucionar a indústria automobilística.
O E2G, também chamado de bioetanol, etanol verde ou etanol celulósico, é um biocombustível avançado, feito a partir dos resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum (o etanol de primeira geração, E1G) e do açúcar.
Para se ter uma ideia: se o etanol de primeira geração já emite 80% menos CO₂ que os combustíveis fósseis, o E2G reduz essa emissão em mais 30% - tornando-o quase 90% menos poluente.
A Fórmula 1 e a Indy já estão adotando o E2G em suas competições.
E2G na Formula Indy
O E2G da Raízen está na Fórmula Indy desde o início da temporada de 2023. Foi neste ano que a Shell começou a produzir e fornecer um novo combustível de corrida para a SÉRIE NTT INDYCAR. Esse combustível é 100% renovável, sendo a maior parte dele composta por E2G da Raízen.
E2G na Formula 1
A parceria entre Shell e Ferrari na F1 já tem mais de 60 anos. Desde 2022, começamos a inserir o E2G no combustível dessa icónica equipe para reduzir sua pegada de carbono. O E2G produzido pela Raízen é utilizado em uma mistura com gasolina. Hoje, o percentual de E2G está entre 10 e 12%.
A meta da Formula 1 é que os carros da competição usem combustíveis 100% renováveis em 2026.
Assistam o vídeo para ver que incrível!
Descarbonização nas corridas: compromisso com um futuro sustentável
Um relatório sobre o impacto ambiental da F1 revelou que o campeonato gerou 256 mil toneladas de emissões de CO₂ durante a temporada de 2019. Foi quando a estratégia de sustentabilidade foi anunciada pelos organizadores. O objetivo é ser Net Zero até 2030.
Formula 1 e a Indy estão comprometidas em reduzir suas emissões de carbono e contribuir para um futuro mais sustentável.
O E2G é uma tecnologia chave para a descarbonização das corridas. O combustível renovável pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa das competições automobilísticas.
Formula 1, Indy e a Responsabilidade Ambiental
O desenvolvimento de combustíveis renováveis para as corridas automobilísticas também impacta a mobilidade urbana no mundo inteiro. Afinal, as pistas são laboratório e vitrine das tendências que vão para as ruas.
Segundo a F1, os novos combustíveis são concebidos de forma que possam também ser usados na maioria dos carros que já circulam pelo mundo. Isso sem necessidade de adaptações ou fabricação de novos veículos para isso.
Além da adoção de combustíveis renováveis como o E2G, a Formula 1 e a Indy também estão investindo em outras iniciativas sustentáveis.
- Redução do uso de plástico
- Utilização de energia renovável nos escritórios
- Melhorias na logística com uso de aviões, ferrovias e navios mais modernos com menor consumo de energia
- Compensação da pegada de carbono de viagens
Raízen, E2G e a Sustentabilidade
A Raízen é pioneira no desenvolvimento e implementação da tecnologia E2G na Formula 1 e na Indy.
Sabemos do potencial de performance desse produto. Essa confiança, somada ao nosso firme compromisso com o futuro da energia, nos leva a ampliar nossos investimentos na construção de plantas para a produção desse etanol.
Até 2030, a expectativa é de ter 20 plantas produzindo o etanol de 2ª geração, o que representará um investimento de aproximadamente R$ 24 bilhões. Dentre elas, cinco serão para um contrato exclusivo de 3,25 bilhões de litros de E2G com a Shell.
Como fã de automobilismo e entusiasta de combustíveis avançados, estou certo de que o E2G é uma alternativa sustentável para redefinir o futuro da energia!