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Apoio Total à Liderança Feminina Empresarial

Para além da representatividade e da inclusão, elas enxergam ideias inovadoras, criativas, sustentáveis e lucrativas por onde passam

Por: Times de Comunicação Corporativa e Gente da Raízen Data: 17/03/2023 Tempo de leitura: 15 Minutos

Investir em liderança feminina é fundamental para quem quer um futuro mais justo para todas as pessoas. E isso não se faz apenas ofertando vagas.

A construção da equidade de gênero no mercado de trabalho passa por uma mudança de mentalidade da sociedade como um todo. Além disso, é preciso também criar oportunidades de desenvolvimento para profissionais mulheres.

Para ajudar nessa transformação, em 2010, o Pacto Global das Nações Unidas e a ONU Mulheres desenvolveram os Princípios de Empoderamento das Mulheres. Ampliar a participação feminina em cargos de liderança passou a ser um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas.

A Raízen assumiu o compromisso público visando a promoção da equidade de gênero a partir da safra 19'20: alcançar ao menos, 30% de mulheres em cargos de liderança até 2025. Além disso, a partir de março de 2022, tornou-se signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU (ONU Mulheres).

“Quando assumimos esse compromisso estávamos com números próximos a 15% e seguimos avançando com robustez”, lembra Paula Benevides, vice-presidente de Gente na Raízen. “Agora, já alcançamos 24% de mulheres em posições de liderança”, celebra.

Antes de conhecermos mais iniciativas da Raízen nesse sentido, vamos entender mais sobre o contexto da liderança feminina no Brasil e no mundo?


Quando as mulheres começaram a ter papel de liderança nas empresas?

Apesar de haver casos isolados de liderança feminina no início do século 20, o tema só passou a ganhar espaço a partir da década de 1970, com os movimentos feministas.

Na década de 1980, surgiram as primeiras mulheres CEOs na lista de empresas Fortune 500: Katharine Graham, da The Washington Post, e Linda Wachner, da Warnaco.

O número vem crescendo gradativamente ao longo dos anos. Em 2023, a lista das 500 maiores empresas dos Estados Unidos mostrou que 53 mulheres estão no comando. Essa é a primeira vez na história em que a presença dessas profissionais é maior que 10%.

Ainda há um longo caminho para alcançarmos a equidade em papéis de liderança. Mas o crescimento mostra também que o mercado está priorizando a questão. E existem boas razões para isso.

De acordo com o relatório Women in Business and Management (Mulheres nos negócios e na gerência) divulgado pela ONU, líderes femininas são responsáveis por melhores resultados financeiros, criativos e produtivos.

É um dado objetivo: diversificar e incluir não é mais apenas uma questão de imagem, mas uma medida fundamental para o desempenho de qualquer negócio.

Leia também - Mulheres no agro: entenda sua representatividade para o setor


Qual é a importância da liderança feminina no mundo corporativo?

A contribuição das mulheres no mundo corporativo vai além da inspiração, é uma questão de justiça social. No Brasil, cerca de 48% das famílias são chefiadas por elas, mesmo recebendo salários menores pelas mesmas funções que os homens e exercendo duplas ou triplas jornadas.

É comprovado pelo mesmo relatório da ONU que equipes com lideranças femininas estimulam outras mulheres a se especializarem, resultando em promoções e ascensão na carreira.

Esse tipo de movimento não transforma apenas a empresa, que forma um time de especialistas in loco, mas abre caminhos para uma mudança no comportamento do mercado e das contratações.

Na Raízen, promover o respeito, a inclusão e a diversidade dentro e fora da empresa é um compromisso que nos move dia após dia. Evoluímos para ter a diversidade cada vez mais representada e com seu valor ainda mais potencializado em nosso time.

O respeito é base fundamental e inegociável em todas as relações que criamos. Quando potencializamos as diferenças que nos fazem únicos, todos ganhamos. Assim, estabelecemos um ambiente mais criativo, tolerante e com os melhores resultados para os negócios.


3 benefícios da liderança feminina nas empresas

Empresas que já estão trabalhando para ampliar a diversidade em posições de liderança, com foco na inclusão de mais mulheres nestes cargos, vivenciam mudanças significativas, que vão além da representatividade. Confira algumas:

  1. Fortalecimento de marca: pesquisas recentes sobre o comportamento dos consumidores apontam maior nível de confiança em organizações que se posicionam e agem de forma ética.

  2. Transformação social: considerando que mulheres ainda são minoria em posições de liderança, estimular essa mudança mostra que a empresa está agindo para combater as desigualdades de dentro para fora.

  3. Competitividade: de acordo com a CNBC news, mulheres na liderança representam aumento de margem de lucro por fidelização. As empresas lideradas por elas também saem na frente em inovação e relações mais respeitosas no ambiente de trabalho.


 

Quais são as características marcantes de uma liderança feminina?

Diferentes profissionais têm singularidades e perspectivas, independentemente do gênero. Em um mundo no qual os homens ainda são maioria na tomada de decisões, a liderança feminina representa novas oportunidades e mudanças. Estas são algumas percepções notadas por equipes ou empresas lideradas por elas:

  • Trabalho de equipe e escuta ativa para resolução de problemas

  • Desconstrução de padrões e entregas com diferentes pontos de vista

  • Respeito pela saúde mental e comunicação não violenta

  • Capacidade de negociação e visão de potencial dentro da própria equipe

  • Busca por conhecimento, especialização e foco em tendências inovadoras



Confira dados sobre a liderança feminina no Brasil

 

De acordo com a pesquisa Women in Business da Grant Thornton, os cenários profissionais mais flexíveis que surgiram durante a pandemia influenciaram na criação de oportunidades mais inclusivas no mercado.

Mesmo assim, houve queda de 39% para 38% no número de mulheres ocupando cargos de liderança. Porém, entre 250 empresas brasileiras analisadas na pesquisa, apenas 6% afirmam não ter nenhuma mulher liderando, o que pode ser considerado positivo para um país sul-americano.

Em cargos C-level, há maior presença feminina na liderança da área financeira, cerca de 47%. A Direção de Recursos Humanos e de Marketing vêm na sequência.

Para continuar promovendo a equidade de gênero no mercado, algumas empresas promoveram iniciativas como: cultura inclusiva, adoção de novas práticas de trabalho e adaptação de programas de aprendizagem.


Veja alguns exemplos de liderança feminina inspiradoras

Conheça algumas profissionais que transformaram e continuam transformando o mercado, provando todo o potencial da liderança feminina:

  • Luiza Helena Trajano
    À frente do Magazine Luiza, transformou a varejista em uma das maiores redes do Brasil.

  • Adriana Barbosa
    CEO do Instituto Feira Preta e do Pretahub, iniciativas que promovem a inovação e a criatividade do mercado afrobrasileiro.

  • Tânia Cosentino
    General Manager da Microsoft no Brasil, signatária na ONU Mulheres e do programa HeForShe.

  • Camila Farani
    Empresária, influenciadora no LinkedIn, colunista e uma das maiores investidoras-anjo em tecnologia da América Latina.

  • Isis Abbud
    Fundadora da Arquivei, sistema de armazenamento de arquivos em nuvem superavançado e usado por diversas empresas.


E na Raízen já temos figuras de liderança feminina que são grandes exemplos e inspirações para nossas colaboradoras e outras mulheres do mercado. Conheça algumas delas a seguir.


Conheça alguns cargos de liderança feminina da Raízen

Mulheres já ocupam alguns cargos de liderança estratégica na Raízen. Vamos conhecer algumas delas?

  • Conselho de Administração

    Responsável por garantir a boa governança, com transparência e credibilidade, o Conselho administrativo da Raízen é composto por 8 pessoas, sendo duas integrantes independentes.

    Luciana de Oliveira Cezar Coelho
    Economista com mestrado pela PUC-RJ e PhD pela Universidade de Harvard, passou da Merrill Lynch ao Santander.

    Sonat Burman-Olsson
    Economista com MBA pela Universidade de Uppsala e mestra pela Harvard Business School e Universidade de Oxford. Já passou pelo conselho administrativo da Swedish National Pension Fund e Neste Corporation.

    Graças a presença delas em nosso conselho, a Raízen foi certificada com o selo Women on Board, iniciativa apoiada pela ONU Mulheres que reconhece a presença de mulheres em conselhos empresariais.

  • Vice-presidência de Estratégia e Estratégia da Raízen
    Paula Kovarsky
    A área é comandada pela engenheira Paula Kovarsky. Depois de promover o reposicionamento da Cosan no mercado de capitais e comandar o desenvolvimento da estratégia ESG do grupo, Paula agora é vice-presidente das áreas de Estratégia da Raízen (chief strategy officer), sendo responsável por combinar Novos Negócios, M&A e Sustentabilidade da Companhia.

  • Diretoria de Operações Agroindustriais para Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen.
    Tânia Fernandes
    Ela é engenheira formada pela UFMG, com MBA Executivo em Negócios pela Fundação Dom Cabral. Profissional com 27 anos de experiência em operações nos setores de cimento, metalurgia de não ferrosos, indústrias químicas e sucroenegético. Atualmente ocupa o cargo de Diretora Agroindustrial da Raízen, sendo responsável pela gestão dos Bioparques Vale do Rosário e MB, com cerca de 3.000 colaboradores diretos.

    Thais Fornicola
    Ela é engenheira e foi a primeira mulher a se tornar Diretora de operações agroindustriais na Raízen. Mas antes disso, ela já havia sido pioneira em 2020, quando se tornou gerente de polo industrial, cargo também pela primeira vez com uma mulher. Hoje a diretora toca uma conta no Instagram para dar visibilidade para as mulheres do agro da Raízen, o @vamosjuntasnoagro.
    Em 2021, Thais foi listada como uma das 100 mulheres mais poderosas do agro, segundo a Revista Forbes.



7 passos para aumentar a liderança feminina nas empresas

 

De acordo com os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs), existem sete medidas fundamentais para estimular a presença de líderes mulheres:

  1.  Estabelecer liderança corporativa de alto nível

  2. Tratar mulheres e homens de forma justa no trabalho – respeitar e apoiar os direitos humanos e a não discriminação

  3. Garantir saúde, segurança e bem-estar das trabalhadoras e trabalhadores

  4. Promover a educação, a capacitação e o desenvolvimento profissional das mulheres

  5. Implementar práticas de desenvolvimento empresarial, cadeia de suprimentos e marketing que empoderem mulheres

  6. Promover a igualdade por meio de iniciativas e defesa da comunidade

  7. Medir e relatar publicamente o progresso para alcançar a igualdade de gênero


Além disso, trazemos mais ações para você adotar no dia a dia e em sua empresa:

  • Aprenda sobre a importância e o impacto da equidade de gênero

  • Dê voz e amplie a visibilidade das mulheres potentes que estão ao seu redor

  • Crie espaços seguros

  • Garanta a equidade de oportunidades entre homens e mulheres

  • Defenda práticas que trabalhem a favor da equiparação salarial

  • Trabalhe para que as tomadas de decisão sejam inclusivas e representativas

  • Seja autocrítico com os seus próprios vieses e trabalhe para mudá-los

 

Principais desafios para a liderança feminina

 

Estar na posição de liderança é desafiador por si só, mas os obstáculos são mais complexos quando uma mulher ocupa esse lugar. De acordo com observações da StartSe, as dificuldades começam quando as próprias profissionais sentem dificuldades em aceitar que conquistaram o cargo.

Ainda pelo aspecto da saúde mental, as mulheres são mais cobradas por decisões “emocionais” demais ou “rígidas” demais, mesmo apresentando bons resultados de liderança.

Diante do time, algumas mulheres não são respeitadas pela equipe como seria um gestor homem. A desigualdade salarial também aparece, mesmo em cargos C-level, as profissionais recebem cerca de 19% menos. Quando as profissionais são negras, essa diferença chega aos 46%.

Para redefinir esse cenário e abrir novos caminhos, é preciso dar oportunidade. Se queremos mais mulheres na liderança, é necessário que as empresas estejam dispostas a mudar com elas.


Quer saber como a Raízen fortalece relações éticas e sustentáveis pelo crescimento de todo seu entorno? Clique aqui e entenda como os Direitos Humanos fazem parte da nossa raiz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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