Tecnologia Energia

O que esperar da abertura do Mercado Livre de Energia em 2024

O mercado livre de energia vai ficar acessível a mais empresas em 2024, e a Raízen Power está pronta para ser a parceira da descarbonização do seu negócio

Por: Raízen Power Data: 10/11/2023 Tempo de leitura: 10 Minutos

Democratizar o acesso à energia limpa e sustentável faz parte da nossa missão na Raízen Power. Você já imaginou poder escolher um serviço de energia elétrica da mesma forma que você escolhe um provedor de internet – considerando a sua necessidade como consumo, prazo, fonte e preço? 

Com a ampliação do Mercado Livre de Energia (MLE), essa realidade está cada vez mais próxima. 

Estamos nos aproximando cada vez mais da abertura total aos consumidores e, a partir de janeiro de 2024, daremos mais um passo estratégico para o Mercado Livre de Energia.

A Portaria 50/22 do Ministério de Minas e Energia diz que “a partir de 1º de janeiro de 2024, os consumidores classificados como Grupo A poderão optar pela compra de energia elétrica a qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional”.

Na prática, cerca de 106 mil novas unidades consumidoras estarão aptas a migrar para esse novo ambiente de contratação livre (ACL) – como também é chamado o mercado livre de energia. Até então, somente empresas de grande porte estavam autorizadas a negociar nesta modalidade. 

Para entender o funcionamento do MLE, clique aqui e confira nosso artigo completo. E para conferir as novidades deste mercado, continue a leitura. 

 

Quais são as vantagens da abertura do Mercado Livre de Energia? 

A abertura do Mercado Livre de Energia é uma estratégia adotada por muitos países para promover a concorrência e a eficiência no setor de energia elétrica.

Essa livre concorrência traz uma série de vantagens para o consumidor e para o mercado em geral. Reuni algumas a seguir:

Liberdade de escolha: no Mercado Livre de Energia, os consumidores têm a liberdade de escolher seu fornecedor de energia elétrica. Isso permite que eles busquem as melhores ofertas em termos de preço, prazo e fonte de energia.

Competição que leva a melhorias: a concorrência entre os fornecedores incentiva a inovação e a eficiência, levando a preços mais competitivos e serviços de melhor qualidade. Os fornecedores precisam melhorar seus serviços para atrair e reter clientes.

Maior eficiência e estabilidade: a abertura e a concorrência funcionam como incentivos para que fornecedores otimizem seus processos e infraestrutura, levando a maior eficiência e estabilidade do abastecimento.

Negociação de contratos: os consumidores podem negociar contratos de energia elétrica que atendam às suas necessidades específicas, incluindo preços fixos ou variáveis, prazos de contrato personalizados e fontes de energia.  

Estímulo às energias renováveis: consumidores e empresas estão cada vez mais interessados em fazer parte da transição energética por um mundo mais sustentável. Mas nem todos podem arcar com a instalação de placas solares, por exemplo. Além disso, no caso de empresas, a certificação de fontes de energia renovável é essencial em suas jornadas de descarbonização.

Flexibilidade: a abertura do mercado permite que os consumidores ajustem seu consumo de energia de acordo com seus objetivos e necessidades. Isso é especialmente benéfico para as empresas otimizarem seus custos de energia.

Redução de custos: a concorrência e a negociação de contratos podem resultar em custos de energia mais baixos para os consumidores, especialmente para perfis industriais e comerciais que consomem grandes volumes de eletricidade.

Personalização de serviços: o consumidor pode optar por fornecedores que incluem serviços como monitoramento de consumo, consultoria em eficiência energética e soluções de gerenciamento de demanda.

 

Desafios na abertura do mercado de energia elétrica

É importante observar que a abertura do Mercado de Energia ainda precisa enfrentar alguns desafios. A regulamentação - responsável pela segurança do abastecimento -,  a geração de energia e a infraestrutura para suportar a migração dos consumidores são alguns deles.

Para garantir uma abertura organizada e transparente, a infraestrutura deve ser simplificada. Além disso, os processos, prazos e condições precisam ser claros, para evitar erros ou prejuízos, como as sobras de energia, por exemplo.

Essa transição pode trazer diversos benefícios para seus consumidores, mas é preciso que todos entendam quais serão as modificações, como elas serão feitas, quem tem direito e quais as obrigações vinculadas a essa ampla concorrência entre as distribuidoras. 

Nesse contexto, é crucial também que consumidores verifiquem o histórico, eficiência e idoneidade dos seus fornecedores.

 

Como funciona o Mercado Livre de Energia e o que muda em 2024

O Mercado Livre de Energia (MLE) é uma alternativa ao mercado regulado de energia que dá maior poder de escolha e negociação aos consumidores. 

No modelo regulado atual, também chamado de mercado cativo, o consumidor precisa fazer um contrato com a distribuidora local - que é definida por meio de leilões governamentais. 

Essa distribuidora contrata suas fornecedoras de energia a partir de uma média da demanda e repassa ao consumidor as tarifas já predeterminadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). 

O cliente não participa de nenhuma decisão que afete o preço final, apenas paga a fatura.

Já no ambiente de contratação livre (ACL), o consumidor pode optar por fontes de energia alternativas, negociar valores e quantidade de energia diretamente com o fornecedor. Além de maior flexibilidade e sustentabilidade, os consumidores podem economizar na conta de luz.

O que muda em 2024 é a faixa de consumidores que poderão aderir a essa modalidade.

 

Cronograma de Abertura: o ACL vai abrir de forma gradual

Até agora, apenas unidades consumidoras com demanda contratada superior a 500 kW podiam aderir ao ambiente livre de contratação.

A partir de 2024, todos os consumidores que se enquadrem no Grupo A (Alta Tensão), poderão escolher livremente suas condições de contratação e fornecimento. Isso inclui principalmente pequenas indústrias e comércios.

A previsão é que em 2026 a abertura chegue a parte dos consumidores do grupo B (baixa tensão), que inclui empresas de diferentes portes e também a iluminação pública. Já os consumidores das classes residencial e rural, apesar de também estarem na faixa B, só poderão migrar a partir de janeiro de 2028.

 

Como a Raízen Power te ajuda a aderir ao Mercado Livre de Energia Elétrica

Com a mudança de cenário, os processos vão passar a seguir de forma mais simples, sem tanta burocracia. Neste ambiente de negociação no qual os consumidores têm total autonomia para escolher seus fornecedores, o que vai ditar a preferência é a qualidade e eficiência oferecidas.

Esse é o objetivo do mercado livre de energia, promover a concorrência de forma a oferecer um serviço mais completo, seja em volume, preço ou prazo, focando exclusivamente na melhor experiência para o consumidor.

Então, com foco em desburocratizar a aquisição de energia e pensando na sustentabilidade desse fornecimento, a Raízen garante qualidade para o seu consumidor, além de simplificar os processos para seu negócio.

Sem dúvida ter ao seu lado um parceiro que pensa na economia circular, e investe na produção sustentável é uma grande vantagem, afinal o futuro da energia está em fontes renováveis, que ainda aumentam sua rentabilidade sem necessidade de mais insumos.

A Raízen Power cuida de todos os passos necessários. Acesse https://www.raizenpower.com.br/ e preencha o formulário para saber mais.

 

Saiba mais sobre nossas soluções para varejistas de pequeno e médio porte no mercado livre de energia

 

A Raízen no Mercado Livre de Energia

Somos uma empresa integrada de energia que está constantemente investindo em inovações no setor para reduzir emissões de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera. Não só somos os maiores produtores globais de etanol de cana-de-açúcar de primeira e segunda geração, como somos referências na produção de bioeletricidade, e biogás também a partir da cana. 

Com capacidade instalada de cerca de 1 GW para geração de energia, estamos liderando a transição energética no Brasil. Nosso objetivo é levar ao maior número de pessoas uma energia limpa, mais barata e melhorar a experiência dos consumidores.

Já somos parceiros de descarbonização de grandes grupos como Heineken, Burger King, Lojas Marisa e outras milhares de empresas pelo Brasil. 

Por meio de nossa atuação no mercado livre de energia, já comercializamos cerca de 26,9 TWh de energia. 

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Para garantir a energia que move o mundo, temos um ecossistema integrado e
único de atuação: desde a produção e venda de energia renovável e açúcar a partir
da cana-de-açúcar, levando também essa energia para diversos cantos no mundo.

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